Os fundadores
A história de Yale começa em meados do século XVII, quando alguns Puritanos se separaram da colônia de Massachusetts e formaram a sua própria colônia, com fundamentos Bíblicos, na área de Hartford, em Connecticut. Na virada do século XVIII, alguns destes Puritanos se estabeleceram em em New Haven. Em 1700, dez pastores formados na Universidade de Harvard, ao redor de uma mesa, doaram seus livros para que uma nova escola pudesse ser estabelecida, com o propósito de treinar futuros ministros da palavra.
Conhecidos como “Os fundadores”, na história da Faculdade e da Universidade de Yale, cada um destes pastores Congregacionalistas (Samuel Andrew, Thomas Buckingham, Israel Chauncy, Samuel Mather, James Noyes, James Pierpont, Abraham Pierson, Noadiah Russell, Joseph Webb, e Timothy Woodbridge) disseram: “Eu doo estes livros para a fundação de uma faculdade nesta colônia”[1].
A doação
A história de Yale continua um ano depois, quando a Assembléia Geral de Connecticut estabeleceu um alvará para a escola. Ela recebeu este nome, em homenagem a um rico Puritano que fez fortuna no comércio internacional. O filantropo Elihu Yale (1649-1721) fez generosas doações para “igrejas, escolar, e sociedades missionárias”[2]. O sr. Yale nasceu em Boston, mas foi para a Inglaterra com três anos de idade. Mais tarde, ele doou livros e outros recursos valiosos para os Congregacionalistas de Connecticut. Por causa destas doações, a Faculdade e a Universidade de Yale receberam o nome em sua homenagem.
A fundação
A história de Yale foi fundamentada em dois movimentos intelectuais bastante difundidos no período de fundação: o Grande Avivamento e o Iluminismo. Portanto, a Faculdade e a Universidade de Yale foram focados em especialidades religiosas e científicas. Além de Latim e Grego, o Hebraico também foi considerada uma língua clássica para o curriculum de teologia das escolas de divindade de New England. Ezra Stiles, um presidente do início de Yale, estava tão comprometido ao estudo de Hebreico na Faculdade, que ele foi o responsável por acrescentar as palavra “Urim” e “Thummim” ao selo de Yale. “Urim” (“luzes”) e “Tumim” (“perfeições”) eram gemas ou pedras especiais carregadas pelo sumo sacerdote de Israel no “ephod” (“éfode”) da sua vertimenta sacerdotal. Existe um elemento místico e espiritual relacionado ao Urim e ao Tumim, mas não está muito claro como e onde estas pedras eram, de fato, usadas nos antigos rituais Judeus.
Em um ponto na história de Yale, o lema (“motto”) em Hebraico foi estabelecido para significar: "Cristo, a Palavra e o Intérprete do Pai, nossa luz e perfeição". Mais tarde, o conceito da “Antiga Luz” tomou um novo significado. Matemática e metafísica tiveram que coexistir com teologia e ética, então a liderança de Yale começou a traduzir “Urim V'Thummim” como “Lut et Veritas”. O compromisso foi o de que a Faculdade e a Universidade de Yale iriam oferecer “o essencial do aprendizado adequado: a luz da educação liberal e a verdade de uma antiga tradição religiosa de New England”. Portanto, o lema atual de Yale é: “Luz e Verdade”.
A perda das raízes
A história de Yale é essencialmente Cristã, e lembra o caminho nos dois primeiros séculos, e meio, depois da sua formação. Ainda existem alguns remanescentes Cristão lá. William F. Buckley Jr. causou um grande escândalo, no início dos anos 1950, quando ele escreveu o livro “Deus, o Homem, e Yale”, documentando essencialmente que Yale tinha amplamente abandonado as suas raízes Cristãs. Isto foi novidade para algumas pessoas; daí, o tumulto.
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Editado com a permissão de “The Book that Made America Great: How the Bible Formed Our Nation, Jerry Newcombe (Nordskog Publishing, 2009)”. Com os cumprimentos de Jerry Newcomb. Todos os direitos reservados no original. (http://www.allabouthistory.org/history-of-yale.htm)
[1] George Bancroft, History of the United States of America, From the Discovery of the Continent (New York: D. Appleton and Company, 1890), 1:361.
[2] Elihu Yale, entry in World Book Encyclopedia (Chicago: World Book, Inc., 1997), 21:551.